2 de maio de 2012

Pedro Nava, o narrador da memória




Para a edição de maio do "Rascunho", escrevi um ensaio sobre o escritor-memorialista Pedro Nava, sem dúvida um dos principais autores brasileiros do século XX.

Abaixo, um excerto do texto que está na íntegra no site do "Rascunho":

Se a crônica como gênero literário parece ter sido efetivamente tomada de assalto pelos próceres do jornalismo, a ponto de mesmo os teóricos da comunicação e os professores de literatura na desafiadora missão de formar leitores seqüestrarem o gênero, concedendo apenas uma definição possível a esse texto — a saber: um híbrido entre jornalismo e literatura, tomando emprestado desta o estilo e daquele o assunto —, é melhor não pensar nessa definição estanque ao ler Pedro Nava. Isso porque chamá-lo de cronista, neste caso, é diminuir por demais seu empreendimento estético, haja vista que não é o autor que tenta se moldar aos temas abordados, como que deformando o estilo para comportar a forma. O processo é exatamente inverso. É o tema que se transforma sob sua carpintaria literária, pois, com sua prosa fluida e sofisticada, o escritor envolve o leitor num universo íntimo e pessoal, desses que são capazes de alienar a audiência do mundo sensível que o cerca.


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